Programas avançados para engenharia reversa em jogos e criação de bots
1. IDA Pro (Interactive Disassembler)
- Um dos descompiladores mais poderosos e amplamente usados para engenharia reversa. Ele converte binários em um pseudo-código legível e fornece visualizações gráficas e interativas do código.
- Tem suporte a scripts em Python, permitindo a automação e análise profunda.
- Ferramentas como o IDA Debugger ajudam a entender o comportamento em tempo real do código.
2. Ghidra
- Desenvolvido pela NSA, o Ghidra é um poderoso conjunto de ferramentas de engenharia reversa open-source.
- Ele permite descompilar, realizar análises detalhadas e conta com um ambiente colaborativo, onde vários engenheiros podem trabalhar simultaneamente no mesmo projeto.
- Suporta scripts em Python e Java, sendo uma alternativa poderosa ao IDA Pro.
3. OllyDbg
- Um depurador de código binário orientado para análise de código em tempo real. É popular por seu suporte a depuração dinâmica e recursos para analisar e modificar executáveis, especialmente para jogos antigos de 32 bits.
- Tem uma interface que permite acompanhar as instruções executadas em tempo real, útil para entender o comportamento do jogo em detalhes.
4. Cheat Engine
- Uma ferramenta conhecida entre a comunidade de modding de jogos, focada em análise e modificação de jogos durante a execução.
- Útil para engenheiros reversos que buscam entender como variáveis específicas afetam o comportamento do jogo.
- Permite localizar e modificar valores em memória (como pontuações, saúde, etc.) e oferece um disassembler básico.
5. x64dbg
- Um depurador avançado para aplicações de 64 e 32 bits. Ele oferece uma interface gráfica amigável e permite análise em profundidade de executáveis em execução.
- Suporte a scripts e plugins o torna altamente personalizável, adequado para jogos modernos e complexos.
6. Binary Ninja
- Focado em uma abordagem interativa de descompilação e análise de binários.
- Oferece suporte a scripting em Python, permitindo a criação de plugins para automação e personalização da análise.
- Vantajoso para entender estruturas de dados complexas e fluxos de controle em jogos modernos.
7. Radare2 (r2)
- Um conjunto de ferramentas de engenharia reversa open-source e altamente personalizável. Inclui funcionalidades para análise de código binário, depuração e até visualização gráfica.
- Suporta vários formatos de arquivos e arquitetura, além de ter scripts em Python e JavaScript, o que o torna versátil para engenharia reversa de jogos.
8. Unity Asset Studio e Unreal Engine Decompiler
- Para jogos desenvolvidos no Unity, o Asset Studio permite inspecionar e extrair recursos como texturas e modelos 3D.
- Já para jogos em Unreal Engine, ferramentas de decompilação especializadas como Unreal Engine Decompiler ajudam na análise de scripts e assets específicos dessa engine.
Esses programas são usados frequentemente para entender o funcionamento interno de jogos, corrigir bugs e criar mods, mas é essencial sempre respeitar os direitos autorais e os termos de serviço associados ao jogo.
Mais utilizado para criar um bot para um jogos:
1. Cheat Engine
- Para: Manipulação em tempo real de valores e variáveis (como posições, pontuações, saúde, etc.).
- Com o Cheat Engine, você pode procurar valores específicos na memória e manipulá-los durante a execução do jogo. Também pode ser usado para encontrar padrões de comportamento no jogo, o que é útil para bots que dependem de ações repetitivas.
- Ele permite escrever scripts em Lua para automatizar algumas ações, como clicar automaticamente ou modificar valores em resposta a eventos.
2. x64dbg e OllyDbg
- Para: Depuração dinâmica e análise do comportamento do jogo.
- Com o x64dbg (ou OllyDbg para jogos de 32 bits), você pode inspecionar a execução em tempo real, identificar funções responsáveis pelo controle de personagem, eventos e lógica do jogo, e até mesmo criar pontos de interrupção (breakpoints) em momentos específicos.
- Essas ferramentas permitem que você entenda o código binário do jogo e insira hooks para interceptar chamadas de função, o que pode ser útil para controlar o personagem do bot.
3. IDA Pro e Ghidra
- Para: Análise estática profunda e engenharia reversa de funções complexas.
- IDA Pro e Ghidra são ideais para descompilar o executável do jogo e encontrar funções específicas, como aquelas responsáveis por movimentação, detecção de inimigos e lógica do jogo.
- Com elas, é possível entender como a estrutura do código é formada e identificar os pontos em que o bot deve interagir. Esse entendimento pode ajudar a desenvolver scripts externos que simulem as chamadas das funções certas para o bot.
4. AutoHotkey (AHK) ou AutoIt
- Para: Bots de interface e interações externas.
- Embora não sejam ferramentas de engenharia reversa, AutoHotkey e AutoIt são populares para criar bots que simulam cliques, teclas e movimentos do mouse. São ideais para bots de jogos que não precisam de manipulação interna da memória do jogo.
- É possível programar scripts que respondem a eventos de tela, como cores e posição dos elementos, permitindo ao bot "reagir" de maneira básica.
5. Python com OpenCV
- Para: Bots de reconhecimento visual.
- Python e OpenCV são poderosos para criar bots baseados em visão computacional. Você pode fazer capturas de tela e usar o OpenCV para detectar objetos na tela (inimigos, botões, etc.).
- Bots baseados em reconhecimento visual são menos invasivos e geralmente não violam sistemas de anticheat, pois apenas interpretam o que está visível na tela e simulam comandos externos.
Exemplo de Combinação para Bots Avançados
- Em jogos mais complexos, é comum usar IDA Pro ou Ghidra para engenharia reversa e identificar pontos-chave no código, Cheat Engine para monitorar valores em tempo real, e AutoHotkey ou AutoIt para executar comandos simulados. Em alguns casos, um bot também pode monitorar eventos no jogo com Python e OpenCV para uma interação mais precisa.
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