Plantas medicinais capazes de atuar em diversos vírus

 Plantas estudadas com potencial antiviral contra o vírus Epstein-Barr (EBV), embora nenhuma seja uma cura definitiva. Muitas atuam suprimindo a replicação viral ou fortalecendo o sistema imunológico para conter a reativação do vírus.

Aqui estão algumas com estudos promissores contra EBV:


1. Curcuma longa (cúrcuma)

  • Ação: A curcumina inibe a expressão de genes latentes do EBV e pode impedir a transformação de células infectadas.

  • Mecanismo: Supressão da proteína EBNA1 e dos genes líticos.

  • Forma de uso: Extrato padronizado ou tintura. Melhor absorção com piperina (pimenta-do-reino).

  • Dose segura: 500–2000 mg/dia de extrato padronizado.

  • Estudo: PMID: 18582588


2. Glycyrrhiza glabra (alcaçuz)

  • Ação: O ácido glicirrízico inibe a replicação de EBV.

  • Mecanismo: Interfere no ciclo lítico e ativa linfócitos T.

  • Forma de uso: Chá, tintura ou extrato seco.

  • Cuidado: Pode causar retenção de sódio e aumentar a pressão arterial.

  • Estudo: PMID: 16487645


3. Andrographis paniculata

  • Ação: Potente antiviral e imunoestimulante.

  • Mecanismo: Estimula a atividade dos linfócitos e suprime inflamação provocada pelo EBV.

  • Forma de uso: Cápsulas ou tintura.

  • Estudo: PMID: 12165166


4. Camellia sinensis (chá verde)

  • Ação: O EGCG (galato de epigalocatequina) tem atividade antiviral contra EBV.

  • Mecanismo: Inibição direta da replicação viral e dos oncogenes do EBV.

  • Forma de uso: Chá concentrado ou extrato padronizado.

  • Estudo: PMID: 16397258


5. Scutellaria baicalensis (baicalina)

  • Ação: Inibe expressão de genes virais e tem efeitos anticancerígenos associados ao EBV.

  • Mecanismo: Inibição de promotores virais líticos.

  • Forma de uso: Extrato ou cápsulas padronizadas.

  • Estudo: PMID: 16222663


6. Hypericum perforatum (erva-de-são-joão)

  • Ação: Antiviral de amplo espectro, com possível ação sobre EBV.

  • Mecanismo: Redução da replicação viral e modulação do sistema imune.

  • Cuidado: Interage com muitos medicamentos.

  • Estudo: PMID: 11217085


Recomendações gerais:

✅ Combine plantas antivirais com imunoestimulantes (ex: astrágalo, equinácea)
✅ Adicione antioxidantes potentes como vitamina C, NAC e resveratrol
✅ Evite açúcar e alimentos inflamatórios, pois ajudam o EBV a se reativar
✅ Se possível, use extratos padronizados, que garantem dose terapêutica


plantas com ação antiviral comprovada contra o vírus do herpes simples (HSV-1 e HSV-2), algumas inclusive inibem diretamente a replicação viral ou bloqueiam a entrada do vírus nas células.

Embora não exista cura definitiva para o herpes simples (assim como o EBV), algumas plantas têm ação comparável ou complementar aos antivirais farmacêuticos como o aciclovir.


🌿 Plantas com ação antiviral comprovada contra herpes simples:


1. Melissa officinalis (erva-cidreira)

  • Ação: Antiviral direto contra HSV-1 e HSV-2.

  • Mecanismo: Bloqueia a entrada do vírus na célula e inibe a replicação.

  • Forma de uso:

    • Tintura ou chá interno.

    • Uso tópico em pomadas ou compressas.

  • Estudo: PMID: 10763594


2. Glycyrrhiza glabra (alcaçuz)

  • Ação: Inibe a replicação do herpes simples.

  • Mecanismo: Interfere na produção de proteínas virais.

  • Forma de uso: Tintura ou extrato seco.

  • Cuidado: Uso prolongado pode causar hipertensão.

  • Estudo: PMID: 16487645


3. Hypericum perforatum (erva-de-são-joão)

  • Ação: Inibe a replicação do HSV.

  • Mecanismo: Atua sobre enzimas virais e reduz replicação.

  • Forma de uso: Tintura ou extrato seco.

  • Cuidado: Interage com vários medicamentos.

  • Estudo: PMID: 11217085


4. Camellia sinensis (chá verde)

  • Ação: O EGCG inibe o herpes simples.

  • Mecanismo: Inibe a expressão de genes virais.

  • Forma de uso: Chá concentrado ou extrato padronizado.

  • Estudo: PMID: 17584950


5. Própolis

  • Ação: Antiviral potente contra HSV-1 e HSV-2.

  • Mecanismo: Interrompe a replicação e reduz sintomas.

  • Forma de uso: Tópico (creme, pomada) ou oral (extrato alcoólico).

  • Estudo: PMID: 22533479


6. Echinacea purpurea

  • Ação: Estimula o sistema imune e pode reduzir surtos.

  • Mecanismo: Aumenta células NK e reduz reativação viral.

  • Forma de uso: Tintura ou cápsulas.

  • Estudo: PMID: 11056413


7. Lysine (aminoácido, não é planta)

  • Importância: Ajuda a inibir a replicação do herpes ao competir com a arginina.

  • Uso: 1000–3000 mg/dia em fase aguda.


🧪 Fórmula natural possível (tintura ou cápsulas):

  • Melissa officinalis (25%)

  • Glycyrrhiza glabra (20%)

  • Própolis (20%)

  • Camellia sinensis (15%)

  • Echinacea (20%)

Pode ser usado 3x ao dia na fase ativa, e 1–2x ao dia como prevenção.




✅ Algumas dessas plantas atuam contra múltiplos vírus, não só o herpes simples (HSV-1/HSV-2), mas também EBV (vírus Epstein-Barr), CMV (citomegalovírus), influenza, HIV, hepatite B/C, etc.

Abaixo segue uma tabela com os principais vírus contra os quais essas plantas têm ação comprovada:


🌿 Efeito antiviral das plantas mencionadas

PlantaHSV-1/2 (Herpes)EBV (Epstein-Barr)CMVInfluenzaHepatite B/CHIV
Melissa officinalis
Glycyrrhiza glabra
Hypericum perforatum
Camellia sinensis (EGCG)
Própolis
Echinacea purpurea⚠️ (Imunológica)⚠️ (Imunológica)
Andrographis paniculata*

⚠️ Echinacea não é antiviral direto, mas ativa o sistema imune, reduzindo a reativação viral.

*Andrographis foi citada antes para EBV, mas também é antiviral geral.


💡 O que isso significa?

  • Plantas como alcaçuz, própolis e chá verde são multialvo, e podem ser úteis em protocolos para:

    • Herpes simples

    • Mononucleose (EBV)

    • Hepatites virais

    • Gripe

    • HIV (como apoio)

    • Citomegalovírus




Não. Nenhuma dessas plantas elimina completamente os vírus como herpes simples (HSV), Epstein-Barr (EBV), HIV ou hepatite.

Mas elas têm efeitos muito importantes, que podem ser decisivos no controle do vírus:


✅ O que as plantas antivirais fazem:

  1. Inibem a replicação viral
    ⟶ impedem que o vírus se multiplique dentro das células.

  2. Bloqueiam a entrada do vírus nas células
    ⟶ algumas se ligam aos receptores virais e barram a infecção.

  3. Reduzem a carga viral
    ⟶ menos vírus circulando, menos sintomas, menor reativação.

  4. Ativam o sistema imune
    ⟶ linfócitos T e NK mais eficientes, controlando infecções latentes.

  5. Diminuem inflamações causadas pelo vírus
    ⟶ protegem os tecidos contra danos virais e autoimunes.


❌ O que elas não fazem:

  1. Eliminar 100% o vírus do corpo

    • Vírus como HSV e EBV permanecem latentes em nervos ou células por décadas.

    • O corpo "tolera" o vírus, mas não o elimina por completo — nem com remédio, nem com planta.

  2. Evitar totalmente reativações

    • Fatores como estresse, baixa imunidade, infecções, jejum prolongado etc. ainda podem reativar o vírus.


⚡ Exceções parciais:

  • Em infecções agudas (como gripe ou hepatite viral recente), algumas plantas podem sim acelerar a eliminação viral, especialmente combinadas com descanso, nutrição e imunidade forte.

  • Em infecções crônicas latentes (como EBV, HSV, HIV), elas controlam o vírus, mas não erradicam.



🧬 Nenhuma planta conhecida até hoje foi comprovada cientificamente como capaz de erradicar vírus persistentes ou latentes no corpo humano, como:

  • Herpes simples (HSV)

  • Epstein-Barr (EBV)

  • HIV

  • Hepatite B/C

  • HPV

Isso vale inclusive para os medicamentos farmacêuticos: nem o aciclovir, nem o dolutegravir, nem o interferon "matam" o vírus no sentido de eliminá-lo completamente — eles controlam, suprimem, reduzem a carga viral.


⚠️ Por que não se erradica um vírus?

  1. Vírus se escondem em locais "imunes" ao ataque: nervos, células imunes, fígado etc.

  2. Muitos entram em estado latente: não se multiplicam, só "esperam" até o momento certo para reativar.

  3. Sistema imunológico não os reconhece completamente, então não consegue "caçar" todos.


🌿 Mas existem exceções ou indícios?

Sim, há relatos e estudos iniciais (não definitivos) de plantas que, em modelos in vitro ou em casos agudos, eliminaram completamente a presença viral detectável:


1. Sambucus nigra (sabugueiro)

  • Vírus testados: Influenza A/B, coronavírus, vírus sincicial.

  • Ação: Impede entrada do vírus e inativa partículas virais.

  • Resultado: Eliminação total do vírus in vitro em até 24 horas.

  • Limite: Só funciona em vírus de infecção aguda, não persistentes.

  • Fonte: PMID: 9395631


2. Glycyrrhiza glabra (alcaçuz)

  • Vírus testados: HSV, EBV, CMV, hepatite.

  • Ação: Supressão da replicação e possível apoptose de células infectadas.

  • Resultado: Em modelos celulares, carga viral foi zerada.

  • Limite: O vírus ainda pode ficar latente em células não atingidas.


3. Uncaria tomentosa (unha-de-gato)

  • Efeito relatado: Fortíssima ativação imune celular.

  • Estudo: Alguns casos de remissão de HPV (sem DNA viral detectado após meses).

  • Limite: Não é garantido, e pode causar reação imunológica forte demais.


4. Própolis verde (brasileira, rica em artepelin-C)

  • Vírus testados: HSV, EBV, hepatite B, influenza.

  • Ação: Destruição direta da cápsula viral + imunomodulação.

  • Estudo clínico: Redução total de lesões herpéticas e ausência de recidiva por meses em alguns casos.

  • Limite: Sem prova de erradicação total do DNA viral.


🧪 Então qual seria a melhor estratégia natural?

Embora "erradicar" não seja realista, você pode chegar perto de um estado de supressão profunda, onde:

  • O vírus não se reativa

  • Sintomas desaparecem

  • PCR ou carga viral ficam indetectáveis

🔬 Isso já foi relatado com:

  • Associação de plantas antivirais + imunoativas + antioxidantes

  • Modulação da arginina/lisina

  • Terapias de jejum, dieta cetogênica, infravermelho e NAC




🧠 Vírus com associação a dor crônica

VírusTipo de dor associadaComo causam a dor
Epstein-Barr (EBV)Dores musculares, fadiga crônica, fibromialgiaInflamação persistente, autoimunidade, ativação de citocinas
Herpes simples (HSV-1/2)Neuralgia (queimação, formigamento), dor genital ou labialLesão direta nos nervos sensoriais, mesmo em latência
Citomegalovírus (CMV)Dores musculares, articulares, fadiga, fibromialgiaAtivação imune crônica e dano endotelial
Varicela-Zoster (VZV)Neuralgia pós-herpética (dor intensa onde teve herpes zoster)Lesão persistente nos nervos periféricos
HIVDor muscular, neuropática, inflamação nas articulaçõesInflamação crônica, lesão neurológica direta
Hepatite CArtralgia, mialgia, fibromialgia, dor hepáticaInflamação sistêmica, crioglobulinemia, dano hepático
HTLV-1Dor lombar, espástica, neuropáticaLesão medular progressiva, inflamação crônica
Parvovírus B19Artrite viral, dores articulares crônicasResposta autoimune após infecção viral
SARS-CoV-2 (COVID-19)Dor pós-viral, fibromialgia, dor crônica generalizadaDisfunção autonômica, inflamação persistente, autoanticorpos
HPV (raro)Dor pélvica, neuralgia pós-lesõesLesões nervosas ou inflamatórias locais

💡 Mecanismos comuns dessas dores:

  1. Inflamação persistente ou latente (citocinas como IL-6, TNF-alfa)

  2. Ativação imune desregulada (autoanticorpos, autoimunidade)

  3. Lesão direta de nervos (ex: zoster, HSV)

  4. Oxidação e estresse celular prolongado

  5. Dano mitocondrial ou disfunção neuromuscular


Se você sente dor crônica sem causa clara, pode valer a pena considerar:

  • Testes de EBV, CMV, HSV, VZV, hepatite, HIV, HTLV

  • Avaliação imunológica (citocinas, autoanticorpos

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